DEPRESSÃO: LONGA E SEM MELHORA

Sofrer de uma Depressão prolongada, que não melhora após uso des vários medicamentos, é uma condição mais frequente do que gostaríamos. Um famoso estudo científico que incluiu o acompanhamento de 3.671 pacientes  (STAR-D, Sequenced Treatment Alternatives to Relieve Depression)demonstrou que, ao final de um ano, após a adoção de três a quatro esquemas sequenciais de tratamento, 30% continuavam deprimidos.

Pode-se considerar que uma Depressão é “resistente ao tratamento” quando não há melhora após o uso de duas classes diferentes de antidepressivos, utilizados em dose e tempo (4 a 6 semanas) adequados.

Formas crônicas de Depressão, com duração maior do que dois anos, tendem a ser mais resistentes ao tratamento. No entanto, antes de concluir que uma depressão é “resistente”, é preciso verificar se, na realidade, a falha terapêutica não decorreu da prescrição ou do uso inadequados da medicação. O diagnóstico errôneo ou incompleto também deve ser considerado na tentativa de explicar a cronicidade e falta de melhora.